segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Tem lugar para as coisas boas da vida?

Para inaugurar esta coluna vou falar de um lugar que a maioria dos cariocas considera improvável para vivenciar as coisas boas da vida: SP capital. Passei o último final de semana lá.

Comecei pela praia do shopping Cidade Jardim. Fiquei mais de uma hora na Livraria da Vila envolvida por uma atmosfera agradabilíssima e comprei dois livros que não tinha achado aqui mais um cd também pouco comum no nosso balneário. Fiz até um cartão fidelidade, mesmo sabendo que frequentarei muito pouco a livraria, infelizmente, já que não moro na cidade.

Assisti “Se eu fosse você 2” deitada em uma poltrona larga de couro e comendo pipoca doce no Cinemark. Sim! O mesmo Cinemark que eu me recuso a ir aqui, lá em São Paulo me proporcionou a melhor experiência de cinema da vida. É claro que para isso tive que desembolsar mais que o dobro do que normalmente pago no Rio, mas valeu cada centavo.

No jantar repeti o mesmo de sempre, não me lembro de uma única vez que pernoitei em SP e não jantei no Lellis. Aceito sugestões para a próxima vez, mas adianto logo que vai ser difícil me tirar da rota ‘alegre e acolhedor clima de famiglia italiana e o melhor couvert da vida’: o único que não sobra se eu estiver na mesa.

No dia seguinte tomei café no audacioso Pain et Chocolat. Um bistrozinho no agradável bairro de Moema, que parece viver cheio por conta do seu delicioso café-da-manhã cuja fama passa de boca em boca, pois o mesmo não tem site na internet, por isso a audácia. Mas ele tem presença consistente na web em várias citações de blogs a veículos “oficiais”. Confesso a você que foi este o motivo que me levou até lá, pois desconfio fortemente de qualquer estabelecimento hoje que não tenha uma url.

Depois tive a árdua tarefa de escolher uma entre as várias exposições que estão rolando na cidade. Acabei por escolher ‘300% Design Espanhol’ no SESC Avenida Paulista, uma ótima escolha! E assim, entre cadeiras e luminárias de Picasso, Miró e Dalí terminei super satisfeita meu final de semana paulistano. Por conta disso, comecei uma ótima semana em casa, no Rio.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Um pouco sobre Houdini

Essa coluna é sobre o universo da mágica, do ilusionismo, do espetáculo. Para começar esse papo, queria escrever sobre uma das principais personalidades desse meio (se não a mais importante). Vou falar sobre um cara chamado Ehrich Weiss, mais conhecido pelo seu nome artístico Harry Houdini.

Houdini nasceu em 1874 (!) em Budapeste (!), e desde garoto morou nos Estados Unidos. Vindo de uma família pobre, trabalhou desde cedo em vários lugares. Até que um belo dia, como ferreiro, foi obrigado a abrir uma algema de um policial que tinha perdido as chaves... e quando conseguiu, teve a grande idéia de virar mágico.

Desde então, sua mania era descobrir como abrir diversos tipos de algemas, cadeados, trancas, etc. Somado isso a uma resistência impressionante, começou a fazer truques nos quais se libertava de correntes em diversas situações: debaixo d'água, enterrado vivo, suspenso por cabos... enfim, fez muito sucesso até morrer tragicamente. Em uma demonstração de sua resistência, deixou que lhe dessem dois socos na barriga. Não sabia que a pessoa era um boxeador amador e os socos lhe romperam o apêndice - em uma época de medicina precária... morreu uma semana depois.

Vou falar muito de Houdini por aqui. Mas por hoje, fiquem com um de seus truques mais impressionantes, recriado anos depois nesse vídeo abaixo. E tentem descobrir como é feito o truque, que eu volto a falar disso na semana que vem.